Cadernos do Verão
«Estes cadernos» – assinala o autor, Manuel Matos Nunes – «são um tributo à imoderada beleza do Verão». E continua: «Dias cintilantes de areia e maré lisa, segundo o verso de Sophia. Piqueniques de burguesas, negação da sombra, mar, anémona, búzio e medusa. Memória da alegria ante o passo inexorável de Cronos. Porque, como escreveu Ruy Belo, no inverno é que o verão existe verdadeiramente.»
Autor: Manuel Matos Nunes
Colecção: «On y va, Poesia»
Páginas: 68
Vem agora que os dias são grandes
e o desejo é mais forte.
Vem, como um mar ou uma concha
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